Movida a energia solar ou hidrogénio, a plataforma metálica na qual se pode instalar uma cadeira de rodas «irá facilitar a vida aos deficientes motores, ao permitir-lhes que possam movimentar-se mais facilmente», explica Alexandre Carvalho, um dos dez pequenos engenheiros do projecto.
O plano foi concebido a pensar nas mais-valias para os deficientes motores quando necessitam de se deslocar em espaços públicos, como supermercados ou aeroportos.
«Não é preciso ter uma cadeira de rodas motorizada para se deslocarem, basta ter uma normal, colocá-la em cima da plataforma e passa a andar como se fosse motorizada», explica o estudante.
Mas para os pequenos mentores desta plataforma, o mundo da ciência não tem segredos. Os alunos venceram em 2009 o prémio «Ciência na Escola» com o projecto «matemática-mente»,e estão envolvidos na construção de robôs que concorrem ao campeonato mundial de robótica.
O gosto pela ciência viva
Depois de participar junto de engenheiros profissionais na produção da pilha de hidrogénio que alimenta a plataforma e apesar de querer seguir a área de economia, Francisco Torres, 15 anos, afirma que não só gostou da experiência como defende que este saber prático deveria fazer parte das disciplinas curriculares «para motivar os alunos a aprender».
«Estes projectos motivam-nos e podem influenciar o nosso futuro», acrescenta por seu turno Alexandre Carvalho que não rejeita a ideia de vir a ser engenheiro físico.
O prémio «Ciência na Escola», alusivo este ano ao tema «Artes da Física», é lançado pela Fundação Ilídio Pinho em parceria com o Ministério da Educação. In Diário
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